quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

O hábito de leitura dos brasileiros



"A pergunta é simples e não vale mentir! Quantos livros você leu no ano passado? Dois, um, nenhum? Se a resposta for uma destas, saiba que você está entre os 77 milhões de brasileiros que não têm o hábito de ler.

A última pesquisa realizada pelo Instituto Pró-Livro confirma que o brasileiro lê pouco. Em média, 1,3 livro por ano. Se nesta estatística forem som...adas as obras didáticas e pedagógicas, o número sobre para 4,7 – considerado ainda baixo.

Entre os leitores, 41% disseram que gostam muito de ler no tempo livre, enquanto 13% admitiram que não gostam de ler de jeito nenhum. Entre os 95 milhões de leitores brasileiros, 75% disseram que sentem prazer ao ler um livro, mas 22% sustentaram que leem apenas por obrigação.

Nos Estados Unidos, por exemplo, a população lê, em média, 11 livros por ano. Já os franceses, sete. O levantamento considera como não-leitores aqueles que declararam não ter lido nenhum livro nos últimos três meses, ainda que tenham lido ocasionalmente ou em outros meses do ano.

O levantamento ainda aponta sobre hábitos de leitura. Os brasileiros ficaram em 27º em um ranking de 30 países, gastando 5,2 horas por semana com um livro. Os argentinos, vizinhos, ficaram em 18º.

Mas a indiferença dos brasileiros pelos livros tem raízes mais profundas. Séculos de escravidão levaram os líderes do país a negligenciar a educação. A escola primária só se tornou universal na década de 90. O rádio era uma presença constante nos anos 30, e por fim a experiência eletrônica chegou antes da escrita. “A média de leitura é muito baixa. O brasileiro não tem o hábito de ler livros. Ele gosta de ver televisão, de ir ao cinema, e não percebe que o livro faz bem para a mente e costuma ser melhor até do que ver um filme”, considera o gerente da biblioteca de Ipatinga e escritor Fernando Nunes."

(Fonte: http://blog.febreurbana.com.br/dicas/o-habito-de-leitura-dos-brasileiros/)

Nota pessoal: Vale ressaltar... quantidade não é qualidade, hein!

- TOMEM NOTA:

"O hábito da escrita não pode ser dissociado do hábito da leitura. Se quem lê mais escreve mais, o inverso também é verdadeiro: quem escreve mais também vai querer ler mais. "É lendo que se aprende a escrever", declara o jornalista Roberto Pompeu de Toledo. "O que os pais, mestres, etc, devem incentivar, não é escrever - é escrever bem. E incentivar a escrever bem não é outra coisa... senão incentivar a ler. É lendo que se aprende a escrever". A historiadora e escritora Mary Del Priore concorda: "Para se gozar o prazer de bem escrever é preciso ler. E investir na formação e na energia do trabalho com as palavras", complementa." (Fonte: Educar para Crescer)

- ENTÃO É ISSO AÍ, PESSOAL: LEIAM MAIS!!!

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

E viva a língua portuguesa!!! :-)



"LEVO OU DÊXO"?

- Diz a lenda que Rui Barbosa, ao chegar em casa, ouviu um
barulho estranho vindo do seu quintal. Foi averiguar e constatou haver
um ladrão tentando levar seus patos de criação.
Aproximou-se vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o ao tentar
pular o muro com seus patos, disse-lhe:
- Oh, jumento, anácrono! Não o interpelo pelo valor intrínseco dos
bípedes palmípedes, mas sim pelo ato vil e sorrateiro de profanares o
recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à
socapa. Se fazes isso por necessidade, transijo; mas se é para
zombares da minha elevada prosopopéia de cidadão digno e honrado,
dar-te-ei com minha bengala fosfórica, bem no alto da tua sinagoga, e
o farei com tal ímpeto que te reduzirei à quinquagésima potência que o
vulgo denomina nada.
E o ladrão, confuso, diz:
- Dotô, rezumino... eu levo ou dêxo os pato...?!

sábado, 22 de outubro de 2011

A Reforma está no ar! Ponto final???

Reforma Ortográfica: já foi realizado um acordo e já está em vigor, não adianta reclamarmos, busquemos a adaptação nos quatro anos que nos foram dados para tal. Com o intuito de se preservar a língua, era necessária e precisava ser feita. Ponto! Mas não é final! Há muito ainda que mudar para termos uma língua unificada. Olhemos para frente: a Reforma não eliminará todas as diferenças existentes entre português brasileiro e o português europeu. Estou me referindo aos falares diferentes em aspectos especiais: semântica, fonética... E os países envolvidos nas mudanças? Puxa-se para lá, puxa-se para cá; cada um querendo fazer valer a sua lista de regras para ser seguida pelos demais. Mas ainda temos um longo caminho para trilhar. Por enquanto, as alterações ficam em torno da questão ortográfica. Há aspectos positivos e negativos nessas mudanças realizadas: de um lado, os incômodos (todos que já possuem interiorizadas as normas gramaticais terão de aprender as novas regras, necessidade de adaptação de documentos e publicações...); de outro, as vantagens (simplificação de algumas regras ortográficas, facilitação na aprendizagem da língua pelos estrangeiros, entre outras).

Divergências à parte, não podemos perder o foco da discussão mais importante: o fato de que essa reforma restringe-se à língua escrita, não afetando aspectos da língua falada. A discussão tem que avançar! Assim, esse assunto ainda vai dar muito samba... ou fado... :-)

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Dicas do Pasquale...

Só para relembrar...

HOJE É DOMINGO PÉ DE CACHIMBO... e eu ficava imaginando como seria um pé de cachimbo, quando o correto é: HOJE É DOMINGO PEDE CACHIMBO... Domingo é um dia especial para relaxar e fumar um cachimbo ao invés do tradicional cigarro (para aqueles que fumam, naturalmente...).
E a gente pensa que repete corretamente os ' ditos populares'. Veja as dicas do Prof. Pasquale:

No popular se diz: 'Esse menino não pára quieto, parece que tem bichocarpinteiro' "Minha grande dúvida na infância... Mas que bicho é esse que é carpinteiro, um bicho pode ser carpinteiro???"
Correto: 'Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho no corpo inteiro' "Tá aí a resposta para meu dilema de infância!" EU NÃO SABIA. E VOCÊ?

Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão.'
Enquanto o correto é: ' Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão.' "Se a batata é uma raiz, ou seja, nasce enterrada, como ela se esparrama pelo chão se ela está embaixo dele?"

'Cor de burro quando foge.'
O correto é: 'Corro de burro quando foge!'"Esse foi o pior de todos!
Burro muda de cor quando foge??? Qual cor ele fica??? Porque ele muda de cor???"

Outro que no popular todo mundo erra: 'Quem tem boca vai a Roma.'
"Bom, esse eu entendia, de um modo errado, mas entendia! Pensava que quem sabia se comunicar ia a qualquer lugar!" O correto é: 'Quem tem boca vaia Roma.' (isso mesmo, do verbo vaiar).

Outro que todo mundo diz errado,
'Cuspido e escarrado' - quando alguém quer dizer que é muito parecido com outra pessoa.
O correto é: 'Esculpido em Carrara.' (Carrara é um tipo de mármore)

Mais um famoso.... 'Quem não tem cão, caça com gato.' "Entendia também, errado, mas entendia! Se não tem o cão para ajudar na caça o gato ajuda! Tudo bem que o gato só faz o que quer, mas vai que o bicho tá de bom humor!"
O correto é: 'Quem não tem cão, caça como gato.... ou seja, sozinho!'

- Vai dizer que você falava corretamente algum desses?????

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Debate sobre teclar ou escrever à mão chega às escolas brasileiras

O programa jornalístico Bom Dia Brasil apresentou em sua edição do dia 27/04/2011 uma reportagem que põe em discussão a não obrigatoriedade mais do ensino da letra cursiva nos Estados Unidos, com grande aceitação de agora em diante de textos digitados. "É o lápis perdendo espaço para o teclado". Será? Será que a letra cursiva está mesmo com os dias contados?

Confira os links: um, com a reportagem; outro, com a opinião de Alexandre Garcia a respeito:

http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2011/07/debate-sobre-teclar-ou-escrever-mao-chega-escolas-brasileiras.html

http://g1.globo.com/videos/bom-dia-brasil/v/alexandre-garcia-fala-sobre-o-uso-da-tecnologia-na-escrita/1577422/


Acho que dá um bom debate esse assunto. Um alerta para todos os professores e demais interessados na questão. Muito oportuno, no atual momento da educação...

domingo, 13 de março de 2011

A importância da pontuação

Um homem rico estava muito doente, pediu papel e caneta, e assim escreveu:

"Deixo meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do alfaiate nada aos pobres."

Morreu antes de fazer a pontuação. Para quem ele deixava a fortuna? Eram quatro concorrentes.

O sobrinho fez a seguinte pontuação:

"Deixo meus bens à minha irmã? Não, a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres."

A irmã chegou em seguida e pontuou assim:

"Deixo meus bens à minha irmã, não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres."

O alfaiate pediu cópia do original e puxou a brasa pra sardinha dele. Assim, ele pontuou:

"Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho jamais! Será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres."

Então chegaram os pobres da cidade. Um deles, sabido, fez a seguinte pontuação:

"Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho jamais! Será paga a conta do alfaiate? nada! Aos pobres."

Moral da história: Ainda tem gente que acha que uma vígula não faz a menor diferença!